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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
25/09/2017 |
Data da última atualização: |
25/09/2017 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
NOLDIN, J. A.; ANDRADE, A.; SCHEUERMANN, K. K.; MARSCHALEK, R.; HICKEL, E. R.; WICKERT, E.; MARTINS, G. N.; SCHIOCCHET, M. A.; KNOBLAUCH, R.; EBERHARDT, D. S.; AGOSTINI, I.; REBELO, A. M.; TCACENCO, F.; PEREIRA, A. |
Título: |
Projeto: Rede AVANÇArroz - Avanços tecnológicos para a produção sustentável do arroz irrigado. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Itajaí: Epagri, 2015. |
Páginas: |
87 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O projeto Rede AVANÇArroz - Avanços tecnológicos para a produção sustentável do arroz irrigado, estabeleceu uma rede de cooperação entre as Empresas de Pesquisa Agropecuária (Epagri, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Arroz e Feijão, IRGA) e Universidades (Univali, CAV/Udesc, UFPeL, USP/SP e CENA/USP) desenvolvendo ações de pesquisa e difusão de tecnologia em arroz irrigado nos estados de SC, RS, SP e GO, as atividades desenvolvidas ampliaram a base do conhecimento tecnológico colaborando com a sustentabilidade da cultura do arroz irrigado no Brasil. O desenvolvimento do projeto possibilitou a execução de 11 Planos de ação, englobando mais de 40 atividades. Os planos de ação desenvolvidos foram:1) Gestão do Projeto; 2) Melhoramento genético em arroz irrigado; 3) Produção de sementes de qualidade em arroz irrigado; 4) Manejo da cultura de arroz irrigado; 5) Manejo de plantas daninhas em arroz irrigado; 6) Manejo de insetos-praga em arroz irrigado; 7) Manejo de doenças em arroz irrigado; 8) Sustentabilidade ambiental em arroz irrigado; 9) Avaliação nutricional e química do arroz irrigado; 10) Planilha de custos em arroz irrigado; 11) Capacitação e transferência de tecnologias para os diferentes segmentos da cadeia produtiva de arroz irrigado. Além de alcançar as metas propostas o projeto possibilitou a criação de uma nova tecnologia com potencial para uso no controle de plantas daninhas em arroz-irrigado. A tecnologia "Desenvolvimento de linhagens de arroz (Oryza sativa L.) com resistência a herbicidas inibidores da enzima acetyl coenzima A carboxilase (ACCase) obtidas por mutação induzida com raios gama" foi submetida ao processo de depósito de patente no INPI número: BR 10 2015 017012. O projeto também propiciou o desenvolvimento e a disponibilização de sementes para os produtores de cinco novas cultivares de arroz irrigado: SCS117 CL, SCS118 Marques, SCS119 Rubi, SCS120 Ônix e SCS121 CL. As cultivares Rubi (arroz-vermelho) e Onix (arroz-preto) destinam-se ao mercado de arroz de tipos especiais com foco no sistema orgânico de produção. As cultivares SCS117 CL e SCS121 CL (Sistema Clearfield) foram desenvolvidas para o controle do arroz-daninho e são uma nova alternativa de semeadura em solo drenado em Santa Catarina. Na safra 2014-2015 a área cultivada no Estado foi de 20%. O uso desta tecnologia possibilita uma redução dos impactos ambientais negativos decorrentes ao manejo da água e carreamento de sedimentos para fora das lavouras no período de preparo do solo. Os resultados gerados pela equipe foram relatados em 156 documentos técnico científicos sob a forma de depósito de patente (1), teses (4), dissertações (10), recomendações técnicas (4) e publicações técnicas (138), relatados em reuniões técnicas, congressos (nacionais e internacionais), revistas científicas e livros, além das apresentações em palestras, cursos, reuniões e seminários. MenosO projeto Rede AVANÇArroz - Avanços tecnológicos para a produção sustentável do arroz irrigado, estabeleceu uma rede de cooperação entre as Empresas de Pesquisa Agropecuária (Epagri, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Arroz e Feijão, IRGA) e Universidades (Univali, CAV/Udesc, UFPeL, USP/SP e CENA/USP) desenvolvendo ações de pesquisa e difusão de tecnologia em arroz irrigado nos estados de SC, RS, SP e GO, as atividades desenvolvidas ampliaram a base do conhecimento tecnológico colaborando com a sustentabilidade da cultura do arroz irrigado no Brasil. O desenvolvimento do projeto possibilitou a execução de 11 Planos de ação, englobando mais de 40 atividades. Os planos de ação desenvolvidos foram:1) Gestão do Projeto; 2) Melhoramento genético em arroz irrigado; 3) Produção de sementes de qualidade em arroz irrigado; 4) Manejo da cultura de arroz irrigado; 5) Manejo de plantas daninhas em arroz irrigado; 6) Manejo de insetos-praga em arroz irrigado; 7) Manejo de doenças em arroz irrigado; 8) Sustentabilidade ambiental em arroz irrigado; 9) Avaliação nutricional e química do arroz irrigado; 10) Planilha de custos em arroz irrigado; 11) Capacitação e transferência de tecnologias para os diferentes segmentos da cadeia produtiva de arroz irrigado. Além de alcançar as metas propostas o projeto possibilitou a criação de uma nova tecnologia com potencial para uso no controle de plantas daninhas em arroz-irrigado. A tecnologia "Desenvolvimento de linhagens de arroz (Oryza sativa L.) com ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
ACCase; Arroz-irrigado; arroz-preto; arroz-vermelho; cadeia produtiva; resistência a herbicidas; sustentabilidade; tipos especiais de arroz. |
Categoria do assunto: |
G Melhoramento Genético |
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Marc: |
LEADER 03994nam a2200373 a 4500 001 1126701 005 2017-09-25 008 2015 bl uuuu t 00u1 u #d 100 1 $aNOLDIN, J. A. 245 $aProjeto$bRede AVANÇArroz - Avanços tecnológicos para a produção sustentável do arroz irrigado.$h[electronic resource] 260 $aItajaí: Epagri$c2015 300 $a87 p. 520 $aO projeto Rede AVANÇArroz - Avanços tecnológicos para a produção sustentável do arroz irrigado, estabeleceu uma rede de cooperação entre as Empresas de Pesquisa Agropecuária (Epagri, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Arroz e Feijão, IRGA) e Universidades (Univali, CAV/Udesc, UFPeL, USP/SP e CENA/USP) desenvolvendo ações de pesquisa e difusão de tecnologia em arroz irrigado nos estados de SC, RS, SP e GO, as atividades desenvolvidas ampliaram a base do conhecimento tecnológico colaborando com a sustentabilidade da cultura do arroz irrigado no Brasil. O desenvolvimento do projeto possibilitou a execução de 11 Planos de ação, englobando mais de 40 atividades. Os planos de ação desenvolvidos foram:1) Gestão do Projeto; 2) Melhoramento genético em arroz irrigado; 3) Produção de sementes de qualidade em arroz irrigado; 4) Manejo da cultura de arroz irrigado; 5) Manejo de plantas daninhas em arroz irrigado; 6) Manejo de insetos-praga em arroz irrigado; 7) Manejo de doenças em arroz irrigado; 8) Sustentabilidade ambiental em arroz irrigado; 9) Avaliação nutricional e química do arroz irrigado; 10) Planilha de custos em arroz irrigado; 11) Capacitação e transferência de tecnologias para os diferentes segmentos da cadeia produtiva de arroz irrigado. Além de alcançar as metas propostas o projeto possibilitou a criação de uma nova tecnologia com potencial para uso no controle de plantas daninhas em arroz-irrigado. A tecnologia "Desenvolvimento de linhagens de arroz (Oryza sativa L.) com resistência a herbicidas inibidores da enzima acetyl coenzima A carboxilase (ACCase) obtidas por mutação induzida com raios gama" foi submetida ao processo de depósito de patente no INPI número: BR 10 2015 017012. O projeto também propiciou o desenvolvimento e a disponibilização de sementes para os produtores de cinco novas cultivares de arroz irrigado: SCS117 CL, SCS118 Marques, SCS119 Rubi, SCS120 Ônix e SCS121 CL. As cultivares Rubi (arroz-vermelho) e Onix (arroz-preto) destinam-se ao mercado de arroz de tipos especiais com foco no sistema orgânico de produção. As cultivares SCS117 CL e SCS121 CL (Sistema Clearfield) foram desenvolvidas para o controle do arroz-daninho e são uma nova alternativa de semeadura em solo drenado em Santa Catarina. Na safra 2014-2015 a área cultivada no Estado foi de 20%. O uso desta tecnologia possibilita uma redução dos impactos ambientais negativos decorrentes ao manejo da água e carreamento de sedimentos para fora das lavouras no período de preparo do solo. Os resultados gerados pela equipe foram relatados em 156 documentos técnico científicos sob a forma de depósito de patente (1), teses (4), dissertações (10), recomendações técnicas (4) e publicações técnicas (138), relatados em reuniões técnicas, congressos (nacionais e internacionais), revistas científicas e livros, além das apresentações em palestras, cursos, reuniões e seminários. 653 $aACCase 653 $aArroz-irrigado 653 $aarroz-preto 653 $aarroz-vermelho 653 $acadeia produtiva 653 $aresistência a herbicidas 653 $asustentabilidade 653 $atipos especiais de arroz 700 1 $aANDRADE, A. 700 1 $aSCHEUERMANN, K. K. 700 1 $aMARSCHALEK, R. 700 1 $aHICKEL, E. R. 700 1 $aWICKERT, E. 700 1 $aMARTINS, G. N. 700 1 $aSCHIOCCHET, M. A. 700 1 $aKNOBLAUCH, R. 700 1 $aEBERHARDT, D. S. 700 1 $aAGOSTINI, I. 700 1 $aREBELO, A. M. 700 1 $aTCACENCO, F. 700 1 $aPEREIRA, A.
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
07/08/2013 |
Data da última atualização: |
16/08/2013 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
NEUBERT, E. O.; SOARES, A. S.; BEBER, J. A. |
Título: |
Relatório Estudo da Lagoa de Sombrio. |
Ano de publicação: |
1999 |
Fonte/Imprenta: |
Urussanga, SC: Epagri, 1999. |
Páginas: |
21 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O estudo atende a uma solicitação da Administração Municipal de Sombrio diante da necessidade de responder à Promotoria Pública e em caráter preliminar sobre a viabilidade ambiental da obra que pretende executar em conjunto com outras administrações na foz da Lagoa de Sombrio. O estudo apresenta dados coletados a campo e foi realizado considerando os questionamentos formulados e a urgência em responder preliminarmente sobre possíveis impactos de uma obra que deve ser provisória. O trabalho assume a Lagoa de Sombrio como um manancial de água doce que deve ser recuperado e preservado e salienta que a complexidade do problema exige estudos mais detalhados para a definição do projeto definitivo. Inicialmente, foram reunidas as fotos dos voos aerofotogramétricos realizados entre os anos de 1956 a 1958 e no de 1978 (ambas na escala de 1:25:000), juntamente com as cartas do IBGE (escala 1:50.000). De posse desse material, foi realizado por terra o reconhecimento do entorno da lagoa, objetivando definir pontos adequados para a instalação de réguas linimétricas e para o levantamento planialtimétrico das secções transversais. As observações de campo, checadas com as fotos aéreas e com as cartas do IBGE, permitiram definir a instalação de 04 réguas linimétricas e o posicionamento do levantamento de seis secções tranversais e uma longitudinal. Em cada ponta de um eixo longitudinal e de outro transversal foram instalados as 04 réguas linimétricas. O levantamento altimétrico das secções foi realizado utilizando-se equipamento GPS Garmin, modelo 12XL, para a localização do ponto de coleta das cotas e nível topográfico para a determinação destas. No primeiro dia, as oscilações da altura da lâmina d’água junto às réguas linimétricas foram registradas de 30 em 30 minutos. Após, estas leituras foram realizadas uma vez pela manhã e outra, à tarde. O levantamento dos perfis foram prolongados para além da linha da água, indo até o albardão que identifica o recuo mais recente da lagoa. No interior da lagoa , as profundidades da lâmina d’água foram obtidas através de uma mira utilizada para leituras em levantamentos topográficos, subdividida em centímetros e adaptada com uma base de área maior e de plástico para facilitar o reconhecimento do limite entre a água e a lama do fundo. Por sua vez, foi definido como “espessura da lama” a porção de fundo após ao nível inferior da lâmina d’água, até onde esta permitia a penetração de uma outra mira utilizada em levantamentos topográficos, pressionada para baixo e de cima de um barco. A diferença entre a leitura da régua enterrada até a camada resistente e a leitura da outra régua que media a profundidade da água forneceu a espessura da lama. Além da determinação das secções, foram tomados diversos outros pontos que somados aos anteriores totalizaram 230 pontos no interior da lagoa e em outros locais do albardão circundante. Todo o levantamento topográfico da lagoa foi amarrado à referências de nível (RNs) existentes ao longo da BR 101. As secções tranversais foram levantadas num período de seca, entre os dias 18 e 23 de novembro de 1999. Foram realizados registros fotográficos, reconhecimentos através de inspeções no interior e no entorno da lagoa e mantidos contatos com moradores do entorno e, entre esses, realizadas três entrevistas com aqueles que mostraram-se com maior conteúdo de conhecimento e com maior tempo de vivência no ambiente estudado. Posteriormente, foram produzidos os mapas e perfis das secções, com os dados e informações coletados sendo sistematizados e interpretados, para a consequente elaboração do documento final. O trabalho concluiu que: i) ocorreu um rebaixamento da cota da lâmina d’água da lagoa de aproximadamente 1,40 metros em relação ao nível mais frequente ocorrente há 30-40 anos atrás, com consequente redução de volumes acumulados e de área alagada; ii) a elevação do nível da lâmina irá eliminar algumas formas de vida estabelecidas mais recentemente, como o camarão rosa (devido a redução da salinidade das águas) e plantas adaptadas a solos mais aerados e que iniciaram estabelecimento devido a drenagem das margens; iii) se executada a obra provisória, a mesma deverá ter “vida curta”, não mais que o suficiente para a elaboração de estudos e projetos definitivos. A obra definitiva deverá prever o controle das vazões; iv) as atividades poluentes em áreas de domínio da lagoa, como o cultivo do arroz, necessitam ser sustadas com urgência; v) também atividades agrícolas ou não que produzam poluentes no âmbito da bacia de captação da lagoa devem ser reconvertidas ou sustadas, uma vez que a simples elevação da lâmina d’água apenas atenua mas não resolve o processo de comprometimento da lagoa; vi) os diques existentes no entorno da lagoa devem ser eliminados com urgência e, necessariamente, antes da possível elevação do nível da lâmina d’água; vii) as drenagens de encosta e perpendiculares devem der evitadas; viii) nesse primeiro momento é possível elevar a lâmina d’água da lagoa em 60 cm em relação a cota zero (altura detectada quando da realização dos trabalhos), sem riscos para populações humanas e com significativos benefícios para o processo de recuperação da qualidade deste ambiente. MenosO estudo atende a uma solicitação da Administração Municipal de Sombrio diante da necessidade de responder à Promotoria Pública e em caráter preliminar sobre a viabilidade ambiental da obra que pretende executar em conjunto com outras administrações na foz da Lagoa de Sombrio. O estudo apresenta dados coletados a campo e foi realizado considerando os questionamentos formulados e a urgência em responder preliminarmente sobre possíveis impactos de uma obra que deve ser provisória. O trabalho assume a Lagoa de Sombrio como um manancial de água doce que deve ser recuperado e preservado e salienta que a complexidade do problema exige estudos mais detalhados para a definição do projeto definitivo. Inicialmente, foram reunidas as fotos dos voos aerofotogramétricos realizados entre os anos de 1956 a 1958 e no de 1978 (ambas na escala de 1:25:000), juntamente com as cartas do IBGE (escala 1:50.000). De posse desse material, foi realizado por terra o reconhecimento do entorno da lagoa, objetivando definir pontos adequados para a instalação de réguas linimétricas e para o levantamento planialtimétrico das secções transversais. As observações de campo, checadas com as fotos aéreas e com as cartas do IBGE, permitiram definir a instalação de 04 réguas linimétricas e o posicionamento do levantamento de seis secções tranversais e uma longitudinal. Em cada ponta de um eixo longitudinal e de outro transversal foram instalados as 04 réguas linimétricas. O levantamento altimétrico das secções f... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Lagoa; Santa Catarina; Sombrio. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
LEADER 05862nam a2200181 a 4500 001 1118663 005 2013-08-16 008 1999 bl uuuu t 00u1 u #d 100 1 $aNEUBERT, E. O. 245 $aRelatório Estudo da Lagoa de Sombrio.$h[electronic resource] 260 $aUrussanga, SC: Epagri$c1999 300 $a21 p. 520 $aO estudo atende a uma solicitação da Administração Municipal de Sombrio diante da necessidade de responder à Promotoria Pública e em caráter preliminar sobre a viabilidade ambiental da obra que pretende executar em conjunto com outras administrações na foz da Lagoa de Sombrio. O estudo apresenta dados coletados a campo e foi realizado considerando os questionamentos formulados e a urgência em responder preliminarmente sobre possíveis impactos de uma obra que deve ser provisória. O trabalho assume a Lagoa de Sombrio como um manancial de água doce que deve ser recuperado e preservado e salienta que a complexidade do problema exige estudos mais detalhados para a definição do projeto definitivo. Inicialmente, foram reunidas as fotos dos voos aerofotogramétricos realizados entre os anos de 1956 a 1958 e no de 1978 (ambas na escala de 1:25:000), juntamente com as cartas do IBGE (escala 1:50.000). De posse desse material, foi realizado por terra o reconhecimento do entorno da lagoa, objetivando definir pontos adequados para a instalação de réguas linimétricas e para o levantamento planialtimétrico das secções transversais. As observações de campo, checadas com as fotos aéreas e com as cartas do IBGE, permitiram definir a instalação de 04 réguas linimétricas e o posicionamento do levantamento de seis secções tranversais e uma longitudinal. Em cada ponta de um eixo longitudinal e de outro transversal foram instalados as 04 réguas linimétricas. O levantamento altimétrico das secções foi realizado utilizando-se equipamento GPS Garmin, modelo 12XL, para a localização do ponto de coleta das cotas e nível topográfico para a determinação destas. No primeiro dia, as oscilações da altura da lâmina d’água junto às réguas linimétricas foram registradas de 30 em 30 minutos. Após, estas leituras foram realizadas uma vez pela manhã e outra, à tarde. O levantamento dos perfis foram prolongados para além da linha da água, indo até o albardão que identifica o recuo mais recente da lagoa. No interior da lagoa , as profundidades da lâmina d’água foram obtidas através de uma mira utilizada para leituras em levantamentos topográficos, subdividida em centímetros e adaptada com uma base de área maior e de plástico para facilitar o reconhecimento do limite entre a água e a lama do fundo. Por sua vez, foi definido como “espessura da lama” a porção de fundo após ao nível inferior da lâmina d’água, até onde esta permitia a penetração de uma outra mira utilizada em levantamentos topográficos, pressionada para baixo e de cima de um barco. A diferença entre a leitura da régua enterrada até a camada resistente e a leitura da outra régua que media a profundidade da água forneceu a espessura da lama. Além da determinação das secções, foram tomados diversos outros pontos que somados aos anteriores totalizaram 230 pontos no interior da lagoa e em outros locais do albardão circundante. Todo o levantamento topográfico da lagoa foi amarrado à referências de nível (RNs) existentes ao longo da BR 101. As secções tranversais foram levantadas num período de seca, entre os dias 18 e 23 de novembro de 1999. Foram realizados registros fotográficos, reconhecimentos através de inspeções no interior e no entorno da lagoa e mantidos contatos com moradores do entorno e, entre esses, realizadas três entrevistas com aqueles que mostraram-se com maior conteúdo de conhecimento e com maior tempo de vivência no ambiente estudado. Posteriormente, foram produzidos os mapas e perfis das secções, com os dados e informações coletados sendo sistematizados e interpretados, para a consequente elaboração do documento final. O trabalho concluiu que: i) ocorreu um rebaixamento da cota da lâmina d’água da lagoa de aproximadamente 1,40 metros em relação ao nível mais frequente ocorrente há 30-40 anos atrás, com consequente redução de volumes acumulados e de área alagada; ii) a elevação do nível da lâmina irá eliminar algumas formas de vida estabelecidas mais recentemente, como o camarão rosa (devido a redução da salinidade das águas) e plantas adaptadas a solos mais aerados e que iniciaram estabelecimento devido a drenagem das margens; iii) se executada a obra provisória, a mesma deverá ter “vida curta”, não mais que o suficiente para a elaboração de estudos e projetos definitivos. A obra definitiva deverá prever o controle das vazões; iv) as atividades poluentes em áreas de domínio da lagoa, como o cultivo do arroz, necessitam ser sustadas com urgência; v) também atividades agrícolas ou não que produzam poluentes no âmbito da bacia de captação da lagoa devem ser reconvertidas ou sustadas, uma vez que a simples elevação da lâmina d’água apenas atenua mas não resolve o processo de comprometimento da lagoa; vi) os diques existentes no entorno da lagoa devem ser eliminados com urgência e, necessariamente, antes da possível elevação do nível da lâmina d’água; vii) as drenagens de encosta e perpendiculares devem der evitadas; viii) nesse primeiro momento é possível elevar a lâmina d’água da lagoa em 60 cm em relação a cota zero (altura detectada quando da realização dos trabalhos), sem riscos para populações humanas e com significativos benefícios para o processo de recuperação da qualidade deste ambiente. 653 $aLagoa 653 $aSanta Catarina 653 $aSombrio 700 1 $aSOARES, A. S. 700 1 $aBEBER, J. A.
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